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17 November 2021

Balanço do Programa Praia Protegida e Época Balnear 2021

A Câmara Municipal de Almada e a Autoridade Marítima Nacional fizeram esta quarta-feira, 17 de novembro, um balanço extremamente positivo da época balnear e do Programa Praia Protegida 2021 nas praias do concelho, destacando a boa coordenação e articulação entre todas as entidades envolvidas.

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balanço

Em 2021, nos 18 quilómetros de praia sob jurisdição da Capitania do Porto de Lisboa no concelho de Almada, em oito quilómetros a assistência a banhistas foi assegurada por meia centena de concessionários e os restantes 10 quilómetros pelo projeto Praia Segura/SeaWatch, promovido pela Autoridade Marítima Nacional (AMN) e pelo Programa Praia Protegida, promovido pela Câmara Municipal de Almada (CMA).

A pré-época balnear ocorreu de 1 de abril a 31 de maio, com um total de 100 ocorrências, 134 vítimas, não havendo mortes a registar.

De 1 de junho a 30 de setembro, durante a época balnear, registaram-se 625 ocorrências, com um total de 232 vítimas. Neste período há a lamentar um óbito devido a paragem cardíaca.

No período pós-época balnear, de 1 a 31 de outubro, o número de ocorrências ascendeu a 37, num total de 37 vítimas, sem registo de mortes.

Programa Praia Protegida 2021

Como complemento ao dispositivo previsto pela AMN, entre 1 de abril e 31 de outubro, a CMA, é promotora, através do Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC), desde 2018, do Programa Praia Protegida.

Em 2021, fruto de um investimento municipal superior a 120 mil euros, foi possível, pela primeira vez, abranger todo o ano, ou seja, início a 1 de janeiro de 2021 e término a 31 de dezembro de 2021. A 1 de janeiro de 2022, arranca a edição do Praia Protegida 2022.

Nesta vigilância e socorro a banhistas estão envolvidas um conjunto de entidades, com as quais a CMA estabeleceu protocolos de colaboração:

- Caparicamar – Associação Juvenil de Resgate e Salvamento Aquático;
- Âncora – Associação de Nadadores Salvadores da Fonte da Telha;
- NSRS Atlântico – Associação Nadadores Salvadores, Resgate e Salvamento Marítimo;
- ANSFACC – Associação de Nadadores Salvadores da Frente Atlântica Costa de Caparica;
- Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários de Cacilhas;
- Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Trafaria.

A Capitania do Porto de Lisboa é também entidade parceira do Praia Protegida.

Balanço extremamente positivo

Na conferência de imprensa realizada esta quarta-feira, 17 de novembro, no Posto Municipal de Turismo, na Costa de Caparica, António Godinho, responsável pelo SMPC, destacou, neste balanço, «não terem ocorrido mortes por afogamento, de apenas 25% das vítimas terem tido necessidade de assistência no Hospital Garcia de Orta, a abrangência do Praia Protegida, pela primeira vez, a todo o ano de 2021 e a excelente articulação e colaboração entre todas as entidades parceiras».

No mesmo sentido, o Capitão do Porto de Lisboa, o Capitão de Mar e Guerra Vieira Branco, afirmou que «estes projetos foram bem planeados e implementados, de uma forma que foi muito bem trabalhada entre todos os parceiros».

O Capitão do Porto de Lisboa salientou também que «este é um dispositivo sem paralelo a nível nacional, pela sua dimensão de meios humanos e materiais, mas também pela sua dimensão geográfica», lembrando que CMA «tem aqui um investimento muito grande».

Francisca Parreira, vereadora da CMA com os Pelouros da Proteção Civil e Segurança, recordou que a ambição «foi, desde 2018, ter, durante todo o ano, segurança balnear na Frente Atlântica do concelho.»

«O mérito é de todos os que, unindo-se a este programa, são parceiros de excelência, no âmbito da segurança e salvaguarda de quem frequenta as nossas praias», concluiu a autarca almadense.